As receitas deliciosas são excelentes para satisfazer nossos desejos alimentares. Mas temos que estar sempre atentos a nossa saúde e não extrapolar em excessos. Por isso, estarei postando aqui , seções dedicadas as receitas light, de baixo teor calórico e até mesmo as dietéticas. Comer é muito bom. Mas o equilíbrio é a mola mestra da vida . Portanto, pretendo dar minha contribuição para que todos possam curtir as gostosuras da culinária mas sem se deixar levar pelos excessos.
Mas antes de começar com as postagens específicas das receitas, "diet" , "light" vamos primeiro entender o que essas palavras querem dizer.
Nos dias atuais vemos tantos rótulos para nossa alimentação, que por vezes não sabemos exatamente o teor daquilo que estamos utilizando para suprir nossas necessidades básicas para o bom funcionamento do aparelho humano. O que realmente faz bem ao organismo? Produtos light? Diet? Naturais? Orgânicos? Mas qual a diferença entre essas denominações e como devemos utilizá-las para um melhor desempenho de nosso organismo?
O primeiro passo é saber o que cada uma quer dizer, efetuar uma análise minuciosa e aplicar em nosso dia a dia , visando um estilo de vida mais saudável.
Vamos as diferenças entre essas denominações .
ALIMENTOS DIETÉTICOS ou "DIET"
O alimento dietético ou " diet" é o alimento que sofreu substituição, adição ou retirada parcial ou total de um ou mais componentes com o objetivo de atender às necessidades específicas de determinados tipos de pessoas. A presença da palavra "dietético" no rótulo como única informação do produto não é suficiente para o consumidor.
Os produtos dietéticos específicos para o diabético contem, em substituição à sacarose, adoçantes artificiais ou naturais tipo: sacarina, ciclamato, aspartame, acesulfame K, stévia, sorbitl, Xylitol, frutose, podendo ou não ser reduzidos em calorias.
Alimento diet ou dietético é qualquer alimento produzido industrialmente que apresente ausência de determinados nutrientes (carboidratos, açúcar, sal, lactose, gordura etc.). É utilizado por pessoas que apresentam algum distúrbio de metabolismo ou físico, como, por exemplo, a hipertensão ou o diabetes.
São criados para indivíduos que devem seguir uma dieta baseada na restrição de um determinado nutriente (carboidrato, gordura, proteínas e sódio ), ou seja, que apresentam algum distúrbio de saúde.
Costumam ser confundidos com alimentos light, que apresentam níveis reduzidos de componentes: no mínimo, menos 25% de açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol ou sódio.
ALIMENTOS LIGHT
O termo light
é utilizado para indicar um alimento que tem algum nutriente seu
reduzido, em comparação com o alimento convencional (de referência).
Porém, apesar da redução de algum componente como gordura, carboidratos ou calorias, pode conter um nível elevado de sódio, sendo um risco para pacientes hipertesos. Além disso, quem possui colesterol
elevado pode estar consumindo um produto apenas com menos colesterol,
pois a gordura não foi totalmente removida. Também, algumas pessoas não
podem ingerir a fenilanina, base dos adoçantes de aspartame usados nestes produtos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, através da RDC 54/2012, alterou a forma de utilização da palavra light
nos alimentos. O termo era empregado para definir alimentos com redução
de algum componente ou baixo teor dele. Depois da resolução, light
só pode ser usado em produtos com a redução de algum nutriente em
comparação com um alimento de referência, ou seja, a modalidade
convencional do mesmo.
Como recomendação, o consumidor deve dar preferência às marcas consagradas e que tenham sua composição fornecida no rótulo do produto, bem como o número de registro junto à autoridade sanitária competente e número de CNPJ ( Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ). Infelizmente nem todos são registrados, motivo pelo qual nos deparamos com produtos que não dão informações ou o fazem de maneira incompleta ou errada.
O que seria natural? Fica difícil estabelecer uma definição geral.
Na verdade, uma alface é tão natural quanto um bife. E se aquela for cultivada com
agrotóxicos, adubos químicos, água poluída na irrigação... enquanto o bife resultar
de um boi alimentado com grãos produzidos organicamente (sem adubação química ou
agrotóxicos), criado em ambiente e pastos saudáveis em vez de confinado, sem emprego de
anabolizantes, abatido sem dor ou crueldade, tendo depois sua carne conservada sem
aditivos e, até mesmo, sem congelamento (consumo imediato, após breve resfriamento),
então é até possível considerar que esta carne devesse ser considerada mais natural
que a alface...
Existe, contudo, uma percepção que associa produtos vegetais ao natural.
E o próprio naturismo estaria associado ao vegetarianismo.
Para tentar dar pelo menos uma diretriz, vamos considerar o que são os PRODUTOS NATURAIS. - A definição não é muito clara e não tem uma regulamentação definida pelos órgãos responsáveis pela saúde. Geralmente são produtos elaborados com farinhas integrais e/ou açúcar mascavo ou mel. Estes ingredientes tem praticamente as mesmas calorias de seus similares refinados; são superiores no teor vitamínico, de minerais e fibras. As fibras servem para dar saciedade, motivo pelo qual são alimentos indicados a obesos. Para que ocorra emagrecimento, por exemplo, não basta utilizar alimentos diet ou naturais; é preciso associar um regime hipocalórico (baixo em calorias) a um programa de atividade física orientada. O consumo não regrado de dietéticos pode levar a um aumento de peso.
ALIMENTOS ORGÂNICOS (pela Dra. Elaine de Azevedo)
"O alimento orgânico não é somente “sem agrotóxicos” como se veicula
normalmente. Além de ser isento de insumos artificiais como os adubos
químicos e os agrotóxicos (e isso resulta na isenção de uma infinidade
de subprodutos como nitratos, metais pesados, etc) ele também deve ser
isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos e de organismos
geneticamente modificados. Durante o processamento dos alimentos é
proibido o uso das radiações ionizantes (que produzem substâncias
cancerígenas, como o benzeno e formaldeído) e aditivos químicos
sintéticos como corantes, aromatizantes, emulsificantes, entre outros.
Alimento orgânico vem da Agricultura Orgânica que na Legislação
Brasileira de 2007 tem como objetivos a auto-sustentação da propriedade
agrícola no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais para
o agricultor, a minimização da dependência de energias não renováveis
na produção, a oferta de produtos saudáveis e de elevado valor
nutricional, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em
risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente, o
respeito à integridade cultural dos agricultores e a preservação da
saúde ambiental e humana.
Você deve também entender que alimento orgânico não é menor ou de
aspecto inferior do que o convencional. Normalmente esse tipo de
alimento provém de uma fazenda orgânica em sua fase inicial de produção
ou a um sistema produtivo que não aplica adequadamente as práticas da
agricultura orgânica.
Um alimento orgânico de qualidade é competitivo, saboroso e mais saudável que o convencional"
Em meu entendimento, após essa explanação da Dra. Elaine Azevedo, penso que esses seriam os verdadeiros alimentos naturais. Ou seja, puros em sua plantação e/ou origem, e sem qualquer tipo de intervenção química.